Quanto mais a meta ou objetivo estiver alinhado ao "desejo genuíno do Veterinário", ou seja, ao seu objetivo mais sincero - mais autêntica se torna a meta - e, portanto, maior o progresso. Dessa forma, maior será a probabilidade de êxito.
Esse é um dos motivos que uma grande parte das campanhas sazonais, como profilaxia dental, Março Amarelo, Outubro Rosa, Castração, Vacinação etc - não produzem resultados significativos. Pois muitos são os veterinários que não acreditam efetivamente em campanhas dessa natureza.
Portanto é de fundamental importância que Hospitais Veterinários e Clínicas Veterinárias determinem sim Plano de Metas. Mas, mais importante ainda é que esse Planejamento e definição de Metas seja desenhado em conjunto com quem vai persegui-las. Isso vai fazer com que a definição de metas se torne genuína.
Pessoas que atingem metas não são apenas autodisciplinadas
Você se lembra do “teste do marshmallow”, no qual as crianças recebiam um doce e podiam ganhar mais um se conseguissem esperar determinado tempo sem comer o primeiro? Esse experimento media o autocontrole, que tanto as pesquisas como a intuição sugerem ser vital para atingir metas. Um novo estudo mostra outro fator: o tipo de metas estabelecidas pelas pessoas que atingem a linha de chegada.
Redes profissionais são críticas para o sucesso na carreira. Uma nova pesquisa comparou as redes de homens e as de mulheres, ambos os grupos com alto desempenho e descobriu uma diferença importante. O estudo baseou-se em 4,5 milhões de e-mails (mantidos no anonimato) trocados entre um subconjunto de alunos em fase de conclusão de um MBA numa das principais faculdades de administração dos Estados Unidos, em 2006 e 2007 — 728 pessoas ao todo, 26% mulheres. Identificando remetentes e destinatários e a frequência das mensagens, os pesquisadores mapearam cada rede dos alunos e avaliaram sua centralidade — ou seja, não apenas quantos contatos diretos cada aluno manteve, mas se esses contatos incluíam várias outras pessoas, o que forneceu um segundo nível de conectividade de um grupo maior. Os pesquisadores procuraram interações de alunos com seu “círculo interno” — seus dois a quatro contatos mais frequentes. Depois examinaram o desempenho de cada pessoa no mercado de trabalho depois da formatura, categorizando os dados segundo o GPA (equivalente a uma média das notas do Enem), resultados de testes, sociabilidade, país de origem e experiência profissional anterior.
Foram realizadas três pesquisas com mais de 800 participantes. Na primeira, eles listaram metas recentes, classificaram quanto elas condiziam com seu “verdadeiro eu” e indicaram seu progresso em relação a elas. Quanto mais uma meta se alinhava com sua identidade — o que os pesquisadores chamam de autenticidade da meta —, maior o progresso. Na segunda pesquisa, os participantes indicaram seu progresso em relação a metas que os fizessem “sentir-se eles mesmos” e em relação a metas que “faziam outras pessoas ser como eles” ou que “fizessem outras pessoas respeitá-los”. Aqui também, o progresso estava relacionado à autenticidade. Uma terceira pesquisa solicitou-lhes que estabelecessem uma nova meta para verificar quanto ela “refletia quem eu sou, bem lá no fundo”. Esse novo dado seria relatado uma semana depois. Mais uma vez, as pessoas mostraram progresso maior no que diz respeito a maior autenticidade das metas.
Entre os homens, os que se encontravam no quartil superior da centralidade se saíram melhor, trabalhando em funções com 1,5 vez mais autoridade e remuneração, em média, que os que se encontravam no quartil inferior. Os pesquisadores acreditam que a centralidade leva ao sucesso, fornecendo rápido acesso a informação de emprego.
O estudo mostrou que as pessoas que se atribuem alta classificação em autocontrole tendem a estabelecer metas autênticas. E que os benefícios do autocontrole podem estar não só na forma como as pessoas perseguem as metas, mas também no tipo de metas que selecionam.
SOBRE A PESQUISA
Choosing goals that express the true self: a novel mechanism of the effect of self-control on goal attainment, por Olga Stavrova, Tila Pronk e Michail D. Kokkorist (European Journal of Social Psychology, 2019).
Faça Download do Estudo Original (em inglês), clicando aqui
Fontes: Harvard Business Review; Research Gate
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