Autopromoção é igual a Autovalorização? Creio que sim. Sendo assim e transportando tal fato para a realidade da Medicina-Veterinária, a situação será semelhante?
Caso as Veterinárias (a maioria e não todas) venham a identificar como Fortalecer o seu "Valor" Profissional - os preços da Medicina-Veterinária poderão subir.
Veja só, quanto mais você Fortalecer o seu Valor, Maior será a Entrega de Valor e, portanto, maior poderá ser o Preço praticado. Tal fato levará as empresas veterinárias a uma situação mais próxima do equilíbrio financeiro.
E, ainda, as reportagens que mencionam "preços abusivos na Veterinária", que não são verdadeiras - sabemos disso - possivelmente também irão parar de ser veiculadas, pois - não existe preço alto injusto. Reitero, não existe preço alto injusto (Lei da Oferta e da Procura) - mas existe preço baixo que é desleal. Possivelmente, quando as mulheres souberem se Autopromoverem mais, o paradigma do setor Veterinário vai mudar.
Veja a matéria abaixo.
Renato Nishimura | renato@direcaoVet.com.br
Mulheres se autopromovem bem menos do que os homens
NBER é o National Bureau of Economic Research, dos USA, por Christine L. Exley & Judd B. Kessler
06/11/2020
Frequentemente nos pedem que avaliemos nossas próprias habilidades - por exemplo, em entrevistas de emprego ou em avaliações de desempenho de que participamos.
Um novo estudo da NBER* aponta que essa é outra área na qual a questão de gênero tem influência: em várias pesquisas realizadas, as auto avaliações das mulheres foram muito mais contidas do que de homens, igualmente capacitados.
Depois de aplicarem um teste de aptidão padrão, os pesquisadores da NBER* avaliaram 4.000 participantes em relação a:
Confiança, quantas questões achavam que tinham acertado;
Desempenho, até que ponto haviam se saído bem de fato; e
Autopromoção, medida por suas respostas a questões subjetivas sobre suas capacidades (por exemplo, até que ponto concordavam com a frase “Eu me saí bem no teste”).
Quando solicitadas a descrever seu desempenho em um teste, as mulheres relataram que tiveram um desempenho pior do que os homens, quando em média as pontuações eram iguais.
Em média, os homens avaliaram o próprio desempenho com nota 33% mais alta do que as mulheres cujo desempenho foi semelhante.
Os pesquisadores não foram capazes de explicar essas descobertas de maneira conclusiva. Porém, descartaram algumas possibilidades: respostas diferentes entre homens e mulheres com o intuito de inflar o desempenho (os resultados se mantiveram independentemente de o participante achar que um empregador em potencial veria suas auto avaliações); e diferença em relação à confiança (embora as mulheres tendessem a subestimar sua pontuação no teste, e os homens supervalorizavam a sua, a diferença nas auto avaliações permaneceu, mesmo quando os participantes viam suas notas antes de se auto avaliarem). Independentemente das razões da disparidade, “se o objetivo é tratar da mesma maneira homens e mulheres com desempenho similar”, escrevem os pesquisadores, “considerar que as auto avaliações podem revelar preconceito de gênero inerente mostra que é preciso dar menos peso a elas, valendo-se de métricas objetivas para determinar decisões de contratação e promoção de funcionários”.
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